Filé à Parmegiana!

Filé à parmegiana é, provavelmente, uma unanimidade entre gente que gosta de comer, e bem. Tem sempre lugar garantido em cardápios de quase todos os restaurantes, em livros e sites de receitas e na mesa dos brasileiros. E aqui em casa não é diferente, todo mundo pira num filé à parmegiana.

Uma curiosidade... Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, e eu também pensava, o filé à parmegiana não é um prato típico italiano criado na região de Parma. É um prato brasileiríssimo. Claro, criado em decorrência da influência italiana em nossa culinária. E o nome, provavelmente vem do queijo utilizado na receita... Especulações...

Mesmo sendo um prato popular e adorado, alguns acreditam ser uma receita complicada, e acabam nunca fazendo em casa. Mas isso é um engano. Se você tem alguma noção de cozinha, vai tirar de letra. Pode ser um tanto demorado o preparo, mas é fácil de fazer, de comer então, é suculento e saboroso! Experimente fazer você mesmo, vale à pena!

O parmegiana é uma receita tradicional, com poucas variações. Eu diria que o que pode mudar de um parmegiana para outro, é basicamente o tipo de carne, a espessura e a ordem da montagem, molho em cima ou embaixo da mussarela, enfim... Sobre a carne, já que o preço do filé mignon é, às vezes, impraticável, dá pra baratear o prato. Você pode substituir o mignon por contrafilé, alcatra ou coisa que o valha. Já fiz com todos os tipos de carne possíveis, e fica tudo bom!

Aqui vai a minha receita, com quantidades e passo a passo nas fotos. Aliás, esse aí das fotos fiz na semana passada, e rasparam as travessas por aqui! Façam e depois me contem...  

 O QUE VAI:

1 peça de filé mignon de aproximadamente 1,800 Kg, que depois de limpa e sem cordão rendeu 17 filés.

Molho de tomate misto (tomates frescos e molho pronto)

34 fatias de mussarela (grossas!)

200 gramas de Parmesão (ralado grosso)

1 xícara de farinha de trigo

2 ovos

1 e ½ xícaras de farinha de rosca

Para o molho:

Azeite de oliva (o suficiente para refogar a cebola e o alho)

1 cebola grande bem picadinha

7 dentes de alho amassados (4 pra temperar a carne e 3 para o molho)

6 tomates frescos e bem maduros

1 lata de extrato de tomate

1 lata de molho de tomate pronto

Ervas e temperos de sua preferência: usei manjericão, cebolinha, alecrim, páprica picante, louro, orégano, sal e uma pitada de açúcar.

COMO FAZER:

1. Corte e tempere os filés: limpe a peça do mignon, tire o cordão (que pode depois ser moído e aproveitado) e fatie em bifes de pouco mais de 1 dedo (o meu, né!?) de espessura. Uma peça de mais ou menos 1,800 Kg rendeu 17 filés. Temperei com azeite, alho, pimenta do reino branca e sal.

2. Empane os filés: depois de deixa-los descansar por uns 20 minutos no tempero (enquanto isso vá preparando o molho, e tomando um vinho!), é hora de empanar. Passe na farinha de trigo e tire o excesso, passe no ovo (batido com um golinho de leite e uma pitada de sal) e passe por fim na farinha de rosca, que deve ficar bem grudadinha e encobrir bem os filés.

3. Frite os filés: numa frigideira funda, aqueça bem uma quantidade de óleo (uso o de milho pra fritura) que cubra a carne. Os filés devem ser fritos em imersão. Frite até dourar, escorra bem, e antes de ir pra travessa, coloque em papel absorvente até ficar bem sequinho. É, eu nunca disse que seria uma receita light... Corra no Lago depois, ou em qualquer lugar se não tiver um lago aí!

 4. Prepare o molho de tomate: pra mim, nesse prato, um molho bom é o mais importante pra receita dar certo. E para um verdadeiro e suculento filé à parmegiana você deve usar uma quantidade ignorante de molho. Para essa quantidade de bifes, faça o seguinte: corte os 6 tomates frescos em cubinhos, e depois de fritar a cebola e o alho, refogue-os junto. Coloque as ervas, não sei dizer quanto de cada... Vá moderando as quantidades e depois corrigindo o sabor (desculpe, mas faço tudo à zóio, ou melhor, à língua!). Acrescente o sal e uma pitada de açúcar, e deixe cozinhar, acrescentando água aos poucos e sempre que necessário pra não grudar.

Quando o molho de tomate fresco estiver no ponto da foto, coloque o extrato de tomate, o molho pronto, e um copo de água, e deixe cozinhar. Vá mexendo de vez em quando, até conseguir um molho encorpado. Experimente e corrija os temperos, se necessário. O ideal é um molho só de tomates frescos, muda o sabor, certamente. Mas um molho fresco leva tempo pra cozinhar, e não rende, você precisaria de muito mais tomates... Então, a não ser que esteja disposto a buscar uma caixa de tomates no CEASA e, a não ser que não tenha trabalhado o dia todo e resolva fazer para o jantar, faça o molho misto mesmo que é mais negócio!

5. Monte os filés: distribua os bifes de filé à milanesa em uma (ou mais) travessa refratária. Cubra cada um com fatias grossas e duplas de mussarela. Cubra todos eles com aquela quantidade ignorante de molho, já mencionada. E cubra cada um com o parmesão ralado grosso.

É isso! Coloque no forno para gratinar por uns 25 minutos e seja feliz!

Macarrão Gratinado da Segundona

Esse macarrão é fácil de fazer e bom de comer. 
É sucesso absoluto de público e crítica por aqui. Ah, e antes que confundam o 'cu cas carça', o nome da receita é em referência ao dia da semana em que ele funciona bem aqui em casa, e não a um certo time verde da segundona, mesmo porque, por aqui só tem alvinegros.

O que vai:

500 gramas de macarrão Penne.

1 cebola pequena bem picadinha

1 colher (sopa) de manteiga

300 gramas de bacon em cubinho - usei o de pernil (bem mais magro e gosto do sabor)

200 gramas de presunto em cubinho (se estiver fatiado, corte quadradinho que tá valendo!)
200 gramas de ervilha (uma lata)

50 gramas de parmesão ralado

250 gramas de mussarela ralada grossa
2 caixinhas (ou latas) de creme de leite
1/2 copo de leite integral

Sal, pimenta do reino branca e noz moscada, tudo à gosto

1 punhadinho de cheiro verde picadinho

Como fazer:

1. Pique a cebola, o cheiro verde, o presunto e o bacon, e separe.

  

2. Coloque o penne para cozinhar em uma quantidade ignorante de água, assim, nada de colocar fio de óleo (desnecessário!) e retire quando ainda estiver 'ao dente', ele ainda vai para o forno gratinar. Reserve.

 3. Frite o bacon, acrescente a manteiga, e frite a cebola. Em seguida, coloque a ervilha e o presunto. Refogue esses ingredientes por 3 minutinhos, coloque a metade do parmesão e o cheiro verde, e misture.

4. Desligue o fogo e jogue na mistura as duas caixinhas de creme de leite, mexa bem, e está pronto o molho.

5. Em uma travessa refratária, misture a massa e o molho, regue com meio copo de leite, e cubra com a mussarela e o parmesão.

6. Aqueça o forno por 10 minutos a 200 C, e leve o macarrão pra gratinar. Derreteu e dourou o queijo, está pronto!

Cookies!

Hoje, a tarde foi doce por aqui, umas 190 vezes doce. Culpa da tia Marilda, que contou que faria Cookies para a sua caçulinha Marina, que vem de São Paulo para o fim de semana. Aí, já que estou de “castigo”, pedi que ela dobrasse a receita, e que fizesse aqui em casa, assim eu aprenderia e me distrairia ao mesmo tempo. Esqueci do fermento na segunda receita (mirim, eu sei!), mas aprendi, e adorei. Fizemos quilos de cookies, 4 receitas, que deram quase 190 cookies, porque aqui é assim, tem que ir marmitinha pra todo mundo! Ah, e a receita é original, Marildinha trouxe dos EUA, de quando andou por lá.

O que vai:

125 gramas de manteiga sem sal

½ xícara de açúcar refinado

½ xícara de açúcar mascavo

1 e ½  xícaras de farinha de trigo

1 ovos
1 colher (sopa) fermento químico

1 colher (chá) de baunilha

200 gramas de nozes triturado (usamos o processador) ou picadinho (o nozes é opcional, você pode fazer sem. Mas ele faz toda a diferença!)

200 gramas de chocolate em gotas ou em barra (bem picadinho). O chocolate pode ser ao leite, meio amargo ou meio a meio.

2 colheres (sopa) de chocolate em pó (opcional, se quiser cookies de chocolate. Não usamos nessa receita)

Como fazer:

1.Confira se tem e separe todos os ingredientes, para não ter nenhuma surpresa no meio do caminho...

2. Numa vasilha funda, misture bem o açúcar refinado, o açúcar mascavo e a manteiga, até conseguir uma massa pastosa.

3. Acrescente o ovo e misture bem.

4. Vá colocando a farinha de trigo aos poucos e misture bem. Até aqui, essa massa pode ser batida na mão ou na batedeira, e a partir daqui, só na mão.

5. Acrescente o fermento e misture bem.

6. Jogue nessa massa as nozes e o chocolate picado, misturando tudo, nessa hora é melhor com as mãos (bem limpinhas, por favor!!!). A massa deve ficar num ponto que dê para fazer bolinhas.

 7. Unte as formas (vai precisar de várias!) com margarina e forre com papel manteiga. E faça bolinhas, como na foto, elas baixarão no forno e ficarão no formato de cookies. Ah, é muito importante deixar bastante espaço entre as bolinhas, 3 cm ou mais, ou se não elas podem grudar e virar um “cookiezão”.

8. Aqueça o forno e asse a 200⁰ C, por 15 a 20 minutos, o que pode variar de forno para forno. O importante é que estejam coradinhas em baixo, não em cima, se não podem ficar duras.

9. Deixe esfriar antes de tirar da forma, elas são delicadas enquanto quentes.

Agora é só se matar de comer!!! Pensando bem, como eu quero o seu bem, vai um toque: nessa receita vai manteiga, chocolate, nozes e açúcar... Preciso dizer mais alguma coisa? Ah, vou dizer... Coma com moderação, ou, pneus crescerão!

Bolinho de Arroz

Essa receita é em homenagem a minha avó Geraci, que nos ensinou desde muito cedo o que significa desperdício. E tudo que nos ensinava a fazer, também ensinava como não desperdiçar, ou como reaproveitar.

Aí, quando vejo na geladeira aquele arroz que sobrou de ontem, e que a galera não vai mais comer... Nada de jogar fora, vira bolinho de arroz e todo mundo adora!

O que vai:

2 xícaras de arroz cozido

1 xícara de farinha de trigo

1 colher de amido de milho (Maizena)

2 ovos

1/2 xícara de leite

50 gramas de parmesão ralado

1 tomate bem picadinho (bem mesmo!!!)

2 pimentas dedo de moça sem sementes e bem picadinhas (pra quem gosta!)

1 cebola pequena bem picadinha

1 colher (sopa) de fermento em pó

1 punhadinho de cheiro verde picadinho

Como fazer:

1. Pique a cebola, o tomate, as pimentas e o cheiro verde. Todos bem miudinhos.

  

2. Numa vasilha funda, misture muito bem todos os ingrediente, colocando o fermento por último, até conseguir uma massa pastosa.

 3. Esquente o óleo numa panelinha de fritura, um tanto que quase cubra os bolinhos. Com ajuda de duas colheres vá pingando bolinhas dessa massa. Frite os bolinhos dos dois lados até dourar, e escorra em papel absorvente.

 

Pronto! O arroz de ontem virou o delicioso bolinho de hoje. E ele funciona como um acompanhamento de uma refeição; como um petisco antes da refeição para abrir o apetite, ou como um tira gosto, acompanhando uma cervejinha gelada. Como quiser!

Danete "economicamente" Caseiro

Sabe aqueles danones de chocolate, estilo Danete, Chandelle, que as crianças adoram, e não só as crianças??? Então, sempre achei aquilo caro, e delicioso, e vez ou outra comprava para todas as "crianças" aqui de casa. E agora aprendi a fazer. Achei o máximo, mas, duvidei do resultado. Testei, e não é que ficou bom demais. Ficou muito parecido, o sabor, a consistência... Todos adoraram, inclusive as crianças! Experimente fazer, é muito simples e vale a pena!

O que vai:

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
2 caixas de pudim de chocolate Dr, Oetker
1 litro de leite integral


Como fazer:

1. Bata o leite, as duas caixas de mistura em pó para pudim e o leite condensado, no liquidificador. E guarde o creme de leite para o final.

2. Jogue numa panela  a mistura do liquidificador e deixe cozinhar em fogo baixo (ou médio, se o seu fogão der trabalho). Vá mexendo até começar a ferver. Demora um pouco, não vou mentir... Mas, vai valer a pena! Quando começar a ferver mexa mais uns 3 minutos e desligue.

3. Deixe esfriar totalmente, mexendo de vez em quando, para não formar aquela película em cima. Quando estiver frio, coloque o creme de leite e misture freneticamente, até conseguir um creme, na consistência de um Danete.

4. Coloque em um pote grande com tampa, ou em tacinhas individuais cobertas com plastico filme. Deixe gelar até amanhã, se resistir, e aproveite!!!

Batatas da Ana Banana

Um dia desses a Ana compartilhou uma foto dessa batata, laminada, cheia de coisas e gratinada, na hora decidi que logo testaria... Pesquisando na internet descobri que essa batata laminada tem o nome de Batata Hasselback. Não gostei do nome. Então, como a ideia veio de uma postagem da Ana, o nome ficou em sua homenagem: Batatas Ana Banana!

O que vai:

4 batatas grandes (ou quantas você quiser)

250 gramas de bacon fatiado

300 gramas de mussarela ralada grossa

200 gramas (aproximadamente) de cheddar cremoso

1/3 de um vidro de azeitonas verdes picadas

Azeite de oliva

Salsinha e cebolinha

Como fazer:

1. Lave, descasque e fatie as batatas em lâminas, como na foto. Nessa hora, cuidado para não cortar até o final e separá-las. Uma dica para não correr o risco é usar uma colher grande (de arroz) como base para a batata. Assim, a faca pára na borda da colher e não separa as lâminas de batata. 

2. Em uma panela, cubra as batatas com água e cozinhe, apenas até começar a amolecer, já que elas ainda irão para o forno e chegarão ao ponto lá. Nem pense em panela de pressão, hein!!! Elas devem estar ainda um pouco durinhas, para serem "recheadas".

3. Coloque uma fatia de bacon, cortada proporcionalmente ao tamanho da batata, entre cada lâmina.

3. Espalhe as azeitonas por cima e pode encaixar algumas entre as lâminas de batata.

4. Cubra com queijo cheddar cremoso e depois com a mussarela ralada grossa.

5. Aqueça o forno e coloque para gratinar. O tempo de forno pode variar... Ela estará pronta quando você enfiar um garfinho e a batata estiver mole, e o queijo derretido e gratinado.

Enjoy it!!!

Doce de Abóbora da Vó Gera

Da série "Receitas de Família": Desde que me conheço por gente como esse doce de abóbora da Vó Gera. É simples, fácil de fazer e delicioso! Eu queria muito aprender, acho que agora foi...

O que vai:

1 Kg de abóbora menina cortada em cubos (sem casca e sem sementes)
3 xícaras de açucar cristal
1 colher (chá) de cravinho da índia
4 unidades de canela em pau
100 gr de côco fresco ralado

Como fazer:

1. Descasque, tire as sementes e corte a abóbora em cubos. Ou, se não quiser ficar com as mãos amarelas e ter menos trabalho, pode fazer como eu, comprar a abóbora já pronta (sem casca, sem sementes e picada), vários lugares vendem assim. Ou, ter uma avó como a minha, que já manda as abóboras descascadas, sem sementes e cortadas.

2. Em uma panela, de preferência anti-aderente, coloque o açúcar e a abóbora, misture bem e deixe cozinhar em fogo baixo por 40 minutos, mexendo de vez em quando. Não é necessário colocar água, já que a abóbora solta muita água, o suficiente para cozinhá-la.

3. Passados os 40 minutos, jogue os cravinhos e a canela em pau, e misture bem. Continue mexendo por mais uns 20 minutos até apurar o doce. O ponto depende do gosto do freguês, eu gosto bem sequinho, sem caldo, por isso deixo até desgrudar da panela. Tipo ponto de brigadeiro, sabe???

Prontinho! Esse doce é rápido, fácil de fazer e fica bom demais, pra comer puro, com queijo branco, com torrada, como quiser!