segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Dicas de mini-sanduiches!

Esse post é uma dica de uma pequena degustação de mini-sanduiches, que fiz lá em casa na última sexta-feira, para as amigas. E funcionou!

É uma boa opção pra você receber os amigos em casa, sem ter que - na hora em que eles já estão lá e você só quer bater papo, tomar uma cerveja e dar risada - se preocupar com as comidinhas ou um jantar, porque pode deixar tudo absolutamente pronto, embaladinho na geladeira e na hora é só servir. 

Fiz 6 tipos de sadubinhas e estou colocando aqui a dica de 4 deles, já que 2 foram mais basiquinhos, como o bom e velho sanduba de mortadela, que também não ficou pra contar história!

Levei 1h30 pra fazer quase 40 sanduichinhos, desde picar tudo, lavar os vegetais, fazer o molho pesto e montar todos eles. Ou seja, não é tão demorado, é prático e ficaram super saborosos. As amigas aprovaram!!!


Sanduiche de Lombo com Abacaxi:


Baguetinha com gergelim; cream cheese; lombo defumado e abacaxi em calda.
(Você pode usar o abaxi fresco, mas eu, pessoalmente, gosto do contraste mais docinho do abaxi em calda com o lombo)


Sanduiche de Parma:
                                   

Mini-baguete de pão italiano com azeite dos dois lados; presunto parma; queijo gouda; mini-alface frise roxa.


Sanduiche de Peito de Perú:


Mini-baguete de mussarela; Peito de Perú defumado; queijo prato; tomate; mini alface frise; cebola roxa temperada e pesto de manjericão.


Sanduiche de Mussarela de Búfala:

Mini-pão ciabata; mussarela de búfala; tomate seco; rúcula e pesto de manjericão.
(Essa combinação é imbatível!)

E o mais legal dessa história de servir sanduichinhos, é que as opções são infinitas!!! Você pode inventar muitas combinações e agradar vários paladares. Experimentem!!!



quinta-feira, 16 de julho de 2015

Beringela à Parmegiana


Quase todo mundo que eu conheço pira num bom filé à parmegiana. Mas, tá bem loco quem acha que essa receita só funciona com carne. É porque nunca comeu uma suculenta e verdadeira “parmigiana di melanzane”, também conhecida como beringela à parmegiana.

Fiz essa das fotos ontem e ficou bem boa. O gorgonzola (usado nessa receita pela primeira vez e com moderação) deu um toque diferente, sem atrapalhar os outros sabores. Se você sabe cozinhar vai tirar de letra! Se não sabe, basta seguir a receita e o passo a passo, que o resultado vai ser o mesmo. Pode ser um tanto demorado o preparo, mas é fácil de fazer, de comer então... Experimente fazer aí na sua casa, vale à pena!


O QUE VAI:

1 berinjela bem grande (rendeu 7 fatias)
Molho de tomate (receita abaixo)
14 fatias de mussarela (grossas)
100 gr  de sal grosso
100 gr de parmesão ralado
30 gr de gorgonzola
1 xícara de farinha de trigo
1 ovo
1 xícara de farinha de rosca
Óleo de milho ou canola para fritar as berinjelas

Para o molho:

1 colher (sobremesa) de manteiga e azeite de oliva (o suficiente para refogar a cebola e o alho)
1 cebola grande bem picadinha
3 dentes de alho amassados
3 tomates frescos e maduros cortados em cubinho
3 colheres de sopa (lotadas) de extrato de tomate
2 e 1/12 xícaras de água filtrada
Ervas e temperos de sua preferência: usei manjericão fresco, cebolinha, pimenta dedo de moça, louro, orégano, sal e uma pitada de açúcar.


COMO FAZER:

1. Corte a beringela: lave a berinjela e corte em fatias de pouco mais de 0,5 cm de espessura (no comprimento). Uma berinjela grande rendeu 7 fatias (as “bundinhas” ficam menores, claro!).

2. “Descanso”: Esfregue sal grosso nas berinjelas e deixe-as descansar por uns 20 a 30 minutos (enquanto isso vá fazendo o molho). Depois enxague as fatias uma a uma em água corrente e seque bem antes de empanar. O objetivo? Além de salgar, é fazer ela perder água e o “amargor”. Ninguém precisa de amargor na vida. Nem o da berinjela.



 3. Prepare o molho de tomate: pra mim, nesse prato, um molho bom é o mais importante pra receita dar certo. E para uma verdadeira e suculenta berinjela à parmegiana você deve usar uma quantidade generosíssima de molho. Para essa quantidade beringela, faça o seguinte: corte os 3 tomates frescos em cubinhos, e depois de fritar a cebola e o alho, refogue-os junto. Coloque os temperos. Não sei dizer quanto de cada. Coloque aos poucos e vá corrigindo o sabor (desculpe, mas faço tudo à zóio, ou melhor, à língua!). Acrescente o sal, uma pitada de açúcar e meia xícara de água, e deixe cozinhar, acrescentando água aos poucos e sempre que necessário pra não grudar.

Quando o molho de tomate fresco estiver no ponto - espesso e com a maior parte dos tomates derretidos (gosto de deixar pedaços inteiros) - coloque o extrato de tomate e aproximadamente, duas xícaras de água, e deixe cozinhar. Vá mexendo de vez em quando, até conseguir um molho encorpado. Experimente e corrija os temperos, se necessário. Quando pronto, desligue, jogue umas folhinhas de mangericão e tampe a panela. 

O ideal é um molho só de tomates frescos, muda o sabor, certamente. Mas um molho fresco leva tempo pra cozinhar, e não rende, você precisaria de muito mais tomates... Então, a não ser que esteja disposto a buscar uma caixa de tomates no CEASA e, a não ser que não tenha trabalhado o dia todo e resolva fazer para o jantar, faça o molho misto mesmo que é mais negócio!

4. Empane as beringelas: depois de deixa-las descansar, é hora de empanar. Passe na farinha de trigo e tire o excesso, passe no ovo (batido com um golinho de leite, uma pitada de sal e uma pimenta moída) e passe por fim na farinha de rosca, que deve ficar bem grudadinha e encobrir bem as berinjelas.


5. Frite as beringelas: numa frigideira funda, aqueça bem uma quantidade de óleo (uso o de milho pra fritura) suficiente para a fritura. As fatias de beringela devem ser fritas em imersão. Frite até dourar, escorra bem, e antes de ir pra travessa, coloque em papel absorvente até ficar bem sequinhas. É, eu nunca disse que seria uma receita light...


 6. Monte na travessa: distribua as fatias de berinjela à milanesa em uma (ou mais) travessa refratária. Cubra cada uma com duas fatias grossas de mussarela. Depois, cubra cada uma delas com uma boa conchada de molho. Salpique o gorgonzola e cubra um com o parmesão ralado grosso.

Pronto! Coloque no forno para gratinar por uns 25 a 30 minutos, desligue, deixe mais 10 minutos descansando e seja feliz!


terça-feira, 23 de junho de 2015

Creme de batata, cenoura e mandioquinha salsa!


Com o início do inverno, começa também a temporada de sopas aqui em casa e na de vocês também deve ser assim, creio eu! Afinal, quem não gosta de um caldo quentinho nos dias frios? Não há nada melhor para aquecer os pés e o coração. Eu sou super adepta. Faço sopas, cremes, caldos e vou dividir com vocês algumas das minhas receitas. 

Pra começar, esse creme que fiz ontem, com o reforço inquestionável do bacon, dos ovos e  do queijo. Dá pra ficar ruim? Nem na china.


O QUE VAI :


4 batatas grandes (lavadas, descascadas e picadas)
2 cenouras médias (lavadas, descascadas e picadas)
3 mandioquinha salsa (lavadas, descascadas e picadas)
1/3 de um maço de brócolis (lavado, aferventado e picadinho)
150 gramas de bacon em cubinhos
2 ovos mexidos
2 colheres de requeijão cremoso
3 colheres de parmesão ralado grosso
2 dentes de alho amassados
2 cubos de caldo (natural) de galinha ou carne

2 folhas de louro
Salsinha a gosto

Alecrim (com parcimônia)
1 cebola média em cubinhos
1 colhe (sopa) de manteiga
Sal e pimenta a gosto

COMO FAZER:

1. SEMPRE! "Mise en place" baby!!! Comece separando os ingredientes, tudo o que for usar na receita. Isso facilita e agiliza muito.

2. Corte, pique e rale, tudo como indica a receita.

3. Cozinhe as batatas, cenouras e mandioquinhas com água, 2 folhas de louro, os dois cubos de caldo,  um dos dentes de alho amassado e o alecrim (pouco, lembre-se! Ou não coloque se não souber quanto é "pouco alecrim", vai por mim...), na panela de pressão por 15 minutos (ou até estarem bem molinhas).

4. Quando os legumes estiverem cozidos, bata no liquidificador, tirando o louro e o alecrim e colocando o caldo aos poucos, pra não ficar ralo. A consistência deve ser bem cremosa.

5. Numa panela pequena, frite o bacon, escorra em papel absorvente e separe. Se usar o bacon de pernil coloque um fio de óleo ou azeite ou manteiga (qualquer gordura), mas se for um bacon mais gordo não é necessário, ele soltará gordura suficiente. Aproveite essa gordura (se for muita, tire um pouco) e faça o ovo mexido na mesma panela, e separe. 


6. Numa outra panela, maior, coloque a manteiga e um fio de azeite de oliva, frite a cebola e o alho e junte o creme batido. Acrescente nessa hora o bacon, os ovos mexidos, o brócolis picadinho e os temperos (menos o sal, que só vai no final). 

7. Deixe ferver de 5 a 10 minutos em fogo baixo (já estava tudo cozido, lembra?), mexendo sempre. Experimente, corrija o sal, já que o bacon e os caldos já salgaram o creme.

8. Desligue a panela e junte ao creme, duas colheres de requeijão e 1 colher de parmesão ralado e mexa rapidamente para misturar, sem esfriar. Por último, jogue a salsinha, coloque numa sopeira, jogue por cima o que sobrou do queijo parmesão e enfeite como quiser.

Agora, já pode começar a lamber os beiços! É sério.


P.S. Os caldos (galinha ou carne) eu uso os naturais, que faço um monte e congelo em cubos. Recomendo! Mas, se não tiver, mete o glutamato monossódico mesmo, também conhecido como caldo knnor, maggi, etc... Dizem que faz mal, tem muito mais sódio, mas o umami está garantido! E ninguém morreu até hoje, logo...

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Steak Tartare


Eu sempre achei que o Steak Tartare fosse um prato francês. E aí, dia desses, li que é um prato de origem russa, mas que ganhou notoriedade graças aos franceses. Enfim, nessa briga entre Bonaparte e Sharapova eu não vou me meter.

A verdade é que o Steak Tartare ganhou os paladares carnívoros por esse mundão afora. É uma receita que possui variações, mas o ingrediente principal e elementar é a carne crua cortada em pedacinhos muito pequenos. Um prato com sabor forte devido aos temperos marcantes e à carne crua, e que funciona bem como uma entrada ou prato principal. É servido, normalmente, com uma saladinha e fritas e/ou torradas. Esse da foto, que fiz na última sexta, servi com uma saladinha de agrião e alface freeze roxa, crostatas e torradinhas. Ah, e acompanhado por uma Weiss, a minha preferida. Ornou!

O Steak Tartare é uma experiência que todo mundo deveria fazer. Eu, particularmente, sou louca por ele, então resolvi compartilhar com vocês a minha receita. Segundo as boas línguas que comeram, ficou bem bom. Eu tive que concordar.

O que vai:

500 gramas de filé mignon (ou outra carne de boi bem limpa, sem nervos e sem gordura)
1 cebola roxa grande bem picadinha
2 colheres (sopa) de salsinha picadinha
1 colher (sopa) de cebolete picadinha
2 colheres rasas (sopa) de alcaparra picada
1 colher (sopa) de pepino em conserva bem picado
2 colheres (sopa) de azeite extravirgem
1 colher (sopa) de mostarda Dijon
1 colher (sobremesa) de Katchup
2 colheres (chá) de molho inglês
1 colher (sobremesa) de páprica doce
2 gemas de ovo
Sal e mix de pimenta moída na hora.


Como fazer:

1- "Mise en place"! Sempre. Comece separando os ingredientes, tudo o que for usar na receita. Isso facilita e agiliza muito.


2- Pique a carne em cubinhos beeemmmm miúdos.  Essa é a parte mais demorada da receita e pra quem não tem paciência, a hora de desistir. E por isso, tem gente que faz a receita com carne moída. Mas eu te garanto, não é a mesma coisa! Muda completamente a consistência do prato e o resultado final. Se fosse para ser moída, a receita não diria picada e se fosse mesmo para ser moída, a gente poderia fazer um quibe cru e não um steak tartare. Enfim, cozinhar é curtição, então relaxe, coloque um reagguezão no talo, abra uma cerveja boa, como eu fiz e passe uma hora picando carne em cubinhos de aproximadamente 5 mm.

3- Pique todos os outros ingredientes da receita em cubinhos, tão pequenos quanto a carne.

4- Agora é só pegar um bowl ou uma bacia, ou uma travessa, ou qualquer coisa redonda que couber todos os ingredientes, deixar em banho maria numa vasilha com água e gelo, colocar a carne e todos os outros ingredientes picados junto e misturar bem. Bata as gemas e os demais temperos num lugar separado e junte à carne. Misture bem, de novo. Deixe o sal e a pimenta pro final. Já que os temperos são fortes e o sal vai apenas corrigir o que falta. A pimenta é sempre à gosto do freguês, como lhe apetecer! Por aqui, ela reina.


4- Depois de muito bem misturado, você prova numa torrada e corrige o tempero se necessário.

5- Use um aro de cozinha do tamanho que preferir (como os da foto) para dar forma ao steak tartare e monte um prato bem lindão, com os acompanhamentos que for usar. Afinal, não é bullshit dizer que a gente começa a comer com os olhos. É a mais absoluta verdade. Ver um prato bonito, dá prazer, dá vontade, dá mais fome! 

Agora é só se surpreender com o sabor dessa mistura, que para o meu paladar é inexplicável! Você vai querer fazer de novo, e de novo, e de novo...




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Hambúrguer Artesanal com Molho Barbecue Picante




O Hambúrguer é, certamente, o sanduiche mais conhecido entre os mortais. O carro chefe das lanchonetes americanas que ganhou espaço em todos os cardápios do mundo. Também... Vai carne, pão e queijo, além de todos os "acessórios" possíveis, como bacon, salada, molhos, enfim... Quem não vai topar??? Não conheço ninguém que não goste de um bom hambúrguer. E os hambúrgueres artesanais e caseiros andam fazendo sucesso por aí. E as possibilidades de sabores são muitas. Ele pode ser só com carne de boi ou uma mistura de carnes. Quando faço em casa é uma mistura que já vão saber...

Essa receita aí de baixo fica saborosíssima, fiz um tempo atrás e contei com a ilustre ajuda do Enzo, meu filhote de 10 anos, que quis participar de todo o processo e tem se mostrado um belo aprendiz de cozinheiro. As fotos tiramos nas duas últimas vezes que fizemos a receita.


O que vai:




1 kg de carne de boi moída duas vezes. Usei Patinho porque queria uma carne magra, já que a gordura (necessária para a suculência e sabor do hambúrguer) já estará na carne de porco.

125 gr de bacon de pernil moído (sem couro)

125 gr de linguiça de lombo moída (sem a tripa)

25 gr de queijo parmesão ralado

1 cebola média ralada ou batida

2 dentes de alho triturados

Pimenta moída e sal a gosto



Como fazer:


1- "Mise en place" baby!!! Sempre. Comece separando os ingredientes, tudo o que for usar na receita. Isso facilita e agiliza muito.



2-   Moa o que tem que moer. A carne você já pediu pra moer no açougue, na hora. Então agora é hora de moer o bacon e a linguiça. Eu uso um mini-processador da Cuisinart  (foto acima) que resolve quase todos os problemas da minha vida, os da cozinha pelo menos.


 

3- Agora é só pegar um ball, ou uma bacia, ou uma travessa, ou qualquer coisa redonda que tiver aí e que couber os ingredientes. Coloque tudo lá, a carne moída, o bacon moído, a linguiça moída, o queijo ralado, a cebola batida, o alho, a pimenta e o sal. Pouco sal, vai corrigi-lo depois, lembre-se que vai linguiça e bacon. Misture bem, muito bem, e não tem jeito, tem que ser com as mãos. E nem preciso falar como elas devem estar, não é??? Ou a contaminação de seu hambúrguer (ou qualquer outro alimento manipulado dessa forma) será líquida e certa! Pode usar luvas se preferir, ou lavar bem as mãos e usar álcool 70 para desinfetar, como fizemos eu e o Enzo.



4- Depois de muito bem misturado é a hora da prova. Pra testar o sabor, principalmente o sal. Você tira um pouquinho faz uma bolinha, aperta com as mãos para formar um hamburguinho e grelha pro Enzo experimentar, foi serviço dele por aqui. E rouba uma mordida, afinal duas opiniões são sempre melhores do que uma. Corrija o sal se necessário e misture muito bem, mais uma vez.





5- Massa do hambúrguer pronta. Agora você divide em bolas com tamanhos iguais (os mais parecidos que conseguir, já que não usamos balança, foi tudo no zoiômetro). Essa receita rendeu 10 hambúrgueres de aproximadamente 140 gramas cada. Se achar que a massa está muito mole, deixe uns 30 minutos na geladeira antes de fazer as bolas.


 


6- Bolas feitas, você tem duas opções: utilizar o modelador de hambúrguer ou fazer na mão, afinal é artesanal ou não é? Como eu não tenho mais o modelador, foi na mão. Para isso, numa bancada, estique um plástico filme num tamanho que caiba todas as bolas e com espaço de uns 10cm entre elas. Cubra-as com outra camada do plástico filme e aperte uma por uma até conseguir o tamanho e espessura que deseja para o seu hambúrguer. Assim, os que não usar no dia, comer, eu quero dizer,  já ficam embaladinhos, basta cortar o plástico entre um e outro, embrulhar e estarão prontinhos pra congelar. Veja as fotos abaixo!




E já era... Agora é só grelhar, na frigideira, na chapa ou na churrasqueira e aproveitar!




Comemos esse hambúrguer com um molho barbecue picante que também fiz em casa. Esse aí da foto com a receita embaixo. Vale à pena!




MOLHO BARBECUE PICANTE 

800 gr de catchup picante (ou não, se não curtir)
1 cebola pequena cortada em cubinhos miúdos
1 colher de sopa de molho inglês
70 gr de manteiga ou 1/3 de um tablete (eu disse manteiga, nunca margarina ou creme vegetal)
15 gr de açúcar mascavo  ou 1 colher de sobremesa (uso o mascavo, mas pode ser o branco)
½ tablete de caldo de carne dissolvido
1 folha de louro
1 pitada de páprica picante
Algumas gotas de limão
Sal (se necessário, experimente antes)

Numa panela antiaderente coloque a manteiga e frite a cebola até ficar quase transparente (dica: coloque uma colher de azeite de oliva para não queimar a manteiga).
Acrescente o açúcar e deixe derreter, até quase caramelar. Em seguida coloque os temperos: a folha de louro, a páprica picante, o caldo de carne e misture tudo.
Aí coloque o catchup, o molho inglês e as gotinhas de limão. Misture bem tudo e deixe cozinhando em fogo baixo até reduzir bem, mexendo de vez em quando.

Esse molho fica muito bom e dá pra comer com carnes, sanduíches, batatas e o que mais te der vontade! Ah... E dura um tempão na geladeira.

E aí está o nosso hambúrguer artesanal com molho barbecue picante, bacon, queijo e molhos! Só te digo uma coisa... Faça!



quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Bolinho de carne, de boteco.



Domingo é dia de comer bolinho de carne e tomar a minha Weiss, a preferida. É quase lei por aqui. Afinal, é o dia em que as gordices são permitidas!

Quase todos os domingos quando levanto as crianças já falam: "Lá vem a mãe querendo ir pro Shangri-lá"! E até parece que eles não gostam... O Shangri-lá para os amigos que não são daqui, é um mercado municipal em Londrina, onde você encontra (quase) tudo, e tem uns botecos, onde os amigos se juntam aos sábados e domingos de manhã pra dar risada, comer, beber...

Aí, anteontem, uma terça-feira, resolvi fazer o tal do bolinho do Shangri-lá em casa, e não é que deu certo! É claro que "inventei" a minha receita, porque não tenho a original, mas de tanto comer e observar, acho que sei tudo o que vai. O que importa é que ficou muito bom, aqui em casa disseram que até melhor, mas eles não contam, são meus eleitores.

É bem fácil de fazer. Os ingredientes são simples e quem tem o hábito de cozinhar, normalmente os tem em casa, com exceção da carne que é melhor que seja fresca, aí você compra no dia. O preparo também é simples. Eu diria que o segredo está no tempero e no empanamento. E a forma que eu conto a receita aí embaixo, é para que até o mais leigo de cozinha possa fazer.



O que vai:

1 kg de carne moída (usei Patinho)
2 tomates sem sementes bem picadinhos (o menor que você puder)
1 cebola grande bem picadinha ou ralada
3 dentes de alho grandes bem picadinhos ou amassados
1/2 maço de salsinha
1/2 maço de cebolinha
2 pimentas dedo de moça sem sementes picadinhas
1 colher (sobremesa) de azeite de oliva
1 pitada de chimichurri
1 pitada de orégano
Sal à gosto do freguês

Para empanar e fritar:
2 ovos
Farinha de trigo
Farinha de rosca
Óleo pra fritar, a quantidade depende da sua panela ou frigideira, deve ser o suficiente para imergir os bolinhos.


Como fazer:

1- "Mise en place" baby!!! Sempre. Comece separando os ingredientes, tudo o que for usar na receita. Isso facilita e agiliza muito. E pique tudo o que tiver que picar, como diz na receita aí de cima.



2- Agora é só pegar uma travessa ou bacia redonda e colocar tudo lá, a carne moída, tudo o que você picou, a pimenta e os temperos. Misture bem, muito bem, e não tem jeito, tem que ser com as mãos. Pode usar luvas, se preferir, ou higienize apropriadamente as patinhas, você não vai querer estafilococos no seu bolinho, vai?

3- Depois de muito bem misturado é a hora da prova. Pra testar o sabor, principalmente o sal, você pode provar cru, que é como faço, ou, se não gostar de quibe crú, steak tartar, carpaccio, enfim, se não der conta de carne crua, pode fazer um bolinho pequeno, empanar e fritar. Corrija o sal e o tempero se necessário e misture bem, mais uma vez.


4- Com a massa do bolinho pronta, faça bolas bem apertadas (o tamanho você escolhe) e achate com as mãos. No tamanho que fiz, essa receita rendeu 20 bolinhos (renderia, depois eu explico!). E depois de achatados eles ficaram com mais ou menos 10 cm de diâmetro.

5- Se você quer bolinhos sequinhos, que a casquinha não desgrude da carne e que seja crocante por fora e macio por dentro, a hora de empanar é bem importante pro sucesso da receita. Passe todos os bolinhos na farinha de trigo até ficarem bem cobertos e firmes, mas retire todo excesso. Ai, passe no ovo e depois na farinha de rosca, da mesma forma que fez na de trigo. Estão prontos pra fritar!



6- Frite em óleo bem quente! Essa parte é uma aventura pra quem mora em apartamento. Não vou mentir, essa fritura faz sujeira. Forre o chão, tire a roupa da lavanderia, se ela for ao lado, como a minha e ligue o exaustor no mega power blaster... Se não tiver um, sugiro que vá fritar na casa da mãe, na chácara do amigo ou apenas se prepare para limpar tudo depois, que vale a pena.

Eles não ficaram iguais aos do Shangri-lá, nunca ficam, se é outra pessoa quem faz. Mas ficaram bons pra cacete. Experimente!

Ah! Mais uma coisa... Olha aí embaixo! A receita renderia 20 bolinhos, só fritei 10, e os outros 10 renderam o almoço do dia seguinte. Espalhei a metade da massa que eu não usei num refratário, cobri com mussarela e coloquei pra assar. O bolão de carne assado também ficou uma delícia!




terça-feira, 10 de junho de 2014

Batatas Croatas!



A Copa do Mundo 2014 começa em dois dias e quem gosta de futebol, de reunir os amigos e a família, e de festa, já está começando a organizar a bagunça, como nós!

Por aqui as batatinhas em conserva que servirão de petisco já estão prontas (curtindo até lá, na verdade!). 

Chamei de Batatas Croatas não porque é o que se come em Zagreb. É só uma homenagem ao nosso primeiro adversário na Copa, a Croácia, que deve perder, claro!



O QUE VAI :

2 kilos de batata bolinha pequenininha
500 ml de Azeite de Oliva
500 ml de vinagre branco
1 vidro de azeitonas verdes fatiadas (170 gramas drenado)
3 cebolas médias (usei 2 brancas e 1 roxa) cortada em cubinhos
8 dentes de alho grandes fatiados
7 pimentas dedo de moça frescas  - 4 picadinhas e 3 inteiras (Pode usar mais ou menos)
4 folhas de louro
2 raminhos de alecrim
1 maço de salsinha bem picadinho
1 maço de cebolinha verde bem picadinho
¼ de um pacotinho de Orégano
Sal à gosto

COMO FAZER:

1. "Mise en place" baby!!! Comece separando os ingredientes, tudo o que for usar na receita. Isso facilita e agiliza muito. Enquanto isso, já deixe as batatinhas de molho na água quente.

2. Lave bem as batatas com a ajuda de uma escovinha (nova, por favor!!!), já que elas são preparadas com casca, e nem preciso dizer o que vem na casca de legumes e frutas hoje em dia, né?!



3. Cozinhe as batatinhas em uma panela grande com uma quantidade de água suficiente para cobri-las, com um punhado de sal e 1/3 do vinagre. Faça uns furinhos com palito de dente antes de cozinha-las pra já pegarem um pouco do sal. O tempo de cocção vai depender das batatas e do fogão. Elas devem ficar ‘al dente’, por isso, nem sonhe em coloca-las na pressão, perderia o ponto certamente. Em casa demorou entre 25 e 30 minutos. Vá espetando o palitinho até perceber que estão no ponto.

4. Enquanto as batatas cozinham, corte e pique tudo como indica a receita.

5. Quando estiverem no ponto, retire-as da panela e deixe esfriando. Na mesma panela coloque metade do azeite e refogue tudo, menos o cheiro verde. A ordem: Frite a cebola e o alho por uns 5 minutos ou até amolecerem, mas sem dourar; em seguida coloque a pimenta e um dos raminhos de alecrim; coloque então a azeitona; e por último o orégano, as folhas de louro e o sal e deixe mais uns cinco minutos, mexendo de vez em quando.



6. Quando o refogado estiver pronto, desligue a panela, espere esfriar um pouco e misture o restante do vinagre.

7. Aí, é só escolher um vidro ou um pote que feche bem (de preferência hermético) colocar as batatas, o refogado, o cheiro verde, o outro raminho fresco de alecrim, as pimentas inteiras e o restante do azeite, misturar muito bem tudo, tampar, esperar esfriar e colocar na geladeira.

Dicas:

- Como é uma conserva, o sabor vai ficando mais acentuado com o tempo. Nessa, o ideal é que se espere pelo menos 3 dias antes de servi-las, pra pegar bem o tempero.

- Como os temperos afundam e algumas ficarão pra fora do “molho”, durante os dias em que as batatinhas ficarem curtindo no azeite e temperos, mexa sempre que possível, para que todas fiquem imersas na maior parte do tempo. Mexa sempre com um talher limpo e seco para não estragar a sua conserva.



Bom apetite rumo ao hexa!!!