segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Dicas de mini-sanduiches!

Esse post é uma dica de uma pequena degustação de mini-sanduiches, que fiz lá em casa na última sexta-feira, para as amigas. E funcionou!

É uma boa opção pra você receber os amigos em casa, sem ter que - na hora em que eles já estão lá e você só quer bater papo, tomar uma cerveja e dar risada - se preocupar com as comidinhas ou um jantar, porque pode deixar tudo absolutamente pronto, embaladinho na geladeira e na hora é só servir. 

Fiz 6 tipos de sadubinhas e estou colocando aqui a dica de 4 deles, já que 2 foram mais basiquinhos, como o bom e velho sanduba de mortadela, que também não ficou pra contar história!

Levei 1h30 pra fazer quase 40 sanduichinhos, desde picar tudo, lavar os vegetais, fazer o molho pesto e montar todos eles. Ou seja, não é tão demorado, é prático e ficaram super saborosos. As amigas aprovaram!!!


Sanduiche de Lombo com Abacaxi:


Baguetinha com gergelim; cream cheese; lombo defumado e abacaxi em calda.
(Você pode usar o abaxi fresco, mas eu, pessoalmente, gosto do contraste mais docinho do abaxi em calda com o lombo)


Sanduiche de Parma:
                                   

Mini-baguete de pão italiano com azeite dos dois lados; presunto parma; queijo gouda; mini-alface frise roxa.


Sanduiche de Peito de Perú:


Mini-baguete de mussarela; Peito de Perú defumado; queijo prato; tomate; mini alface frise; cebola roxa temperada e pesto de manjericão.


Sanduiche de Mussarela de Búfala:

Mini-pão ciabata; mussarela de búfala; tomate seco; rúcula e pesto de manjericão.
(Essa combinação é imbatível!)

E o mais legal dessa história de servir sanduichinhos, é que as opções são infinitas!!! Você pode inventar muitas combinações e agradar vários paladares. Experimentem!!!



quinta-feira, 16 de julho de 2015

Beringela à Parmegiana


Quase todo mundo que eu conheço pira num bom filé à parmegiana. Mas, tá bem loco quem acha que essa receita só funciona com carne. É porque nunca comeu uma suculenta e verdadeira “parmigiana di melanzane”, também conhecida como beringela à parmegiana.

Fiz essa das fotos ontem e ficou bem boa. O gorgonzola (usado nessa receita pela primeira vez e com moderação) deu um toque diferente, sem atrapalhar os outros sabores. Se você sabe cozinhar vai tirar de letra! Se não sabe, basta seguir a receita e o passo a passo, que o resultado vai ser o mesmo. Pode ser um tanto demorado o preparo, mas é fácil de fazer, de comer então... Experimente fazer aí na sua casa, vale à pena!


O QUE VAI:

1 berinjela bem grande (rendeu 7 fatias)
Molho de tomate (receita abaixo)
14 fatias de mussarela (grossas)
100 gr  de sal grosso
100 gr de parmesão ralado
30 gr de gorgonzola
1 xícara de farinha de trigo
1 ovo
1 xícara de farinha de rosca
Óleo de milho ou canola para fritar as berinjelas

Para o molho:

1 colher (sobremesa) de manteiga e azeite de oliva (o suficiente para refogar a cebola e o alho)
1 cebola grande bem picadinha
3 dentes de alho amassados
3 tomates frescos e maduros cortados em cubinho
3 colheres de sopa (lotadas) de extrato de tomate
2 e 1/12 xícaras de água filtrada
Ervas e temperos de sua preferência: usei manjericão fresco, cebolinha, pimenta dedo de moça, louro, orégano, sal e uma pitada de açúcar.


COMO FAZER:

1. Corte a beringela: lave a berinjela e corte em fatias de pouco mais de 0,5 cm de espessura (no comprimento). Uma berinjela grande rendeu 7 fatias (as “bundinhas” ficam menores, claro!).

2. “Descanso”: Esfregue sal grosso nas berinjelas e deixe-as descansar por uns 20 a 30 minutos (enquanto isso vá fazendo o molho). Depois enxague as fatias uma a uma em água corrente e seque bem antes de empanar. O objetivo? Além de salgar, é fazer ela perder água e o “amargor”. Ninguém precisa de amargor na vida. Nem o da berinjela.



 3. Prepare o molho de tomate: pra mim, nesse prato, um molho bom é o mais importante pra receita dar certo. E para uma verdadeira e suculenta berinjela à parmegiana você deve usar uma quantidade generosíssima de molho. Para essa quantidade beringela, faça o seguinte: corte os 3 tomates frescos em cubinhos, e depois de fritar a cebola e o alho, refogue-os junto. Coloque os temperos. Não sei dizer quanto de cada. Coloque aos poucos e vá corrigindo o sabor (desculpe, mas faço tudo à zóio, ou melhor, à língua!). Acrescente o sal, uma pitada de açúcar e meia xícara de água, e deixe cozinhar, acrescentando água aos poucos e sempre que necessário pra não grudar.

Quando o molho de tomate fresco estiver no ponto - espesso e com a maior parte dos tomates derretidos (gosto de deixar pedaços inteiros) - coloque o extrato de tomate e aproximadamente, duas xícaras de água, e deixe cozinhar. Vá mexendo de vez em quando, até conseguir um molho encorpado. Experimente e corrija os temperos, se necessário. Quando pronto, desligue, jogue umas folhinhas de mangericão e tampe a panela. 

O ideal é um molho só de tomates frescos, muda o sabor, certamente. Mas um molho fresco leva tempo pra cozinhar, e não rende, você precisaria de muito mais tomates... Então, a não ser que esteja disposto a buscar uma caixa de tomates no CEASA e, a não ser que não tenha trabalhado o dia todo e resolva fazer para o jantar, faça o molho misto mesmo que é mais negócio!

4. Empane as beringelas: depois de deixa-las descansar, é hora de empanar. Passe na farinha de trigo e tire o excesso, passe no ovo (batido com um golinho de leite, uma pitada de sal e uma pimenta moída) e passe por fim na farinha de rosca, que deve ficar bem grudadinha e encobrir bem as berinjelas.


5. Frite as beringelas: numa frigideira funda, aqueça bem uma quantidade de óleo (uso o de milho pra fritura) suficiente para a fritura. As fatias de beringela devem ser fritas em imersão. Frite até dourar, escorra bem, e antes de ir pra travessa, coloque em papel absorvente até ficar bem sequinhas. É, eu nunca disse que seria uma receita light...


 6. Monte na travessa: distribua as fatias de berinjela à milanesa em uma (ou mais) travessa refratária. Cubra cada uma com duas fatias grossas de mussarela. Depois, cubra cada uma delas com uma boa conchada de molho. Salpique o gorgonzola e cubra um com o parmesão ralado grosso.

Pronto! Coloque no forno para gratinar por uns 25 a 30 minutos, desligue, deixe mais 10 minutos descansando e seja feliz!


terça-feira, 23 de junho de 2015

Creme de batata, cenoura e mandioquinha salsa!


Com o início do inverno, começa também a temporada de sopas aqui em casa e na de vocês também deve ser assim, creio eu! Afinal, quem não gosta de um caldo quentinho nos dias frios? Não há nada melhor para aquecer os pés e o coração. Eu sou super adepta. Faço sopas, cremes, caldos e vou dividir com vocês algumas das minhas receitas. 

Pra começar, esse creme que fiz ontem, com o reforço inquestionável do bacon, dos ovos e  do queijo. Dá pra ficar ruim? Nem na china.


O QUE VAI :


4 batatas grandes (lavadas, descascadas e picadas)
2 cenouras médias (lavadas, descascadas e picadas)
3 mandioquinha salsa (lavadas, descascadas e picadas)
1/3 de um maço de brócolis (lavado, aferventado e picadinho)
150 gramas de bacon em cubinhos
2 ovos mexidos
2 colheres de requeijão cremoso
3 colheres de parmesão ralado grosso
2 dentes de alho amassados
2 cubos de caldo (natural) de galinha ou carne

2 folhas de louro
Salsinha a gosto

Alecrim (com parcimônia)
1 cebola média em cubinhos
1 colhe (sopa) de manteiga
Sal e pimenta a gosto

COMO FAZER:

1. SEMPRE! "Mise en place" baby!!! Comece separando os ingredientes, tudo o que for usar na receita. Isso facilita e agiliza muito.

2. Corte, pique e rale, tudo como indica a receita.

3. Cozinhe as batatas, cenouras e mandioquinhas com água, 2 folhas de louro, os dois cubos de caldo,  um dos dentes de alho amassado e o alecrim (pouco, lembre-se! Ou não coloque se não souber quanto é "pouco alecrim", vai por mim...), na panela de pressão por 15 minutos (ou até estarem bem molinhas).

4. Quando os legumes estiverem cozidos, bata no liquidificador, tirando o louro e o alecrim e colocando o caldo aos poucos, pra não ficar ralo. A consistência deve ser bem cremosa.

5. Numa panela pequena, frite o bacon, escorra em papel absorvente e separe. Se usar o bacon de pernil coloque um fio de óleo ou azeite ou manteiga (qualquer gordura), mas se for um bacon mais gordo não é necessário, ele soltará gordura suficiente. Aproveite essa gordura (se for muita, tire um pouco) e faça o ovo mexido na mesma panela, e separe. 


6. Numa outra panela, maior, coloque a manteiga e um fio de azeite de oliva, frite a cebola e o alho e junte o creme batido. Acrescente nessa hora o bacon, os ovos mexidos, o brócolis picadinho e os temperos (menos o sal, que só vai no final). 

7. Deixe ferver de 5 a 10 minutos em fogo baixo (já estava tudo cozido, lembra?), mexendo sempre. Experimente, corrija o sal, já que o bacon e os caldos já salgaram o creme.

8. Desligue a panela e junte ao creme, duas colheres de requeijão e 1 colher de parmesão ralado e mexa rapidamente para misturar, sem esfriar. Por último, jogue a salsinha, coloque numa sopeira, jogue por cima o que sobrou do queijo parmesão e enfeite como quiser.

Agora, já pode começar a lamber os beiços! É sério.


P.S. Os caldos (galinha ou carne) eu uso os naturais, que faço um monte e congelo em cubos. Recomendo! Mas, se não tiver, mete o glutamato monossódico mesmo, também conhecido como caldo knnor, maggi, etc... Dizem que faz mal, tem muito mais sódio, mas o umami está garantido! E ninguém morreu até hoje, logo...

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Steak Tartare


Eu sempre achei que o Steak Tartare fosse um prato francês. E aí, dia desses, li que é um prato de origem russa, mas que ganhou notoriedade graças aos franceses. Enfim, nessa briga entre Bonaparte e Sharapova eu não vou me meter.

A verdade é que o Steak Tartare ganhou os paladares carnívoros por esse mundão afora. É uma receita que possui variações, mas o ingrediente principal e elementar é a carne crua cortada em pedacinhos muito pequenos. Um prato com sabor forte devido aos temperos marcantes e à carne crua, e que funciona bem como uma entrada ou prato principal. É servido, normalmente, com uma saladinha e fritas e/ou torradas. Esse da foto, que fiz na última sexta, servi com uma saladinha de agrião e alface freeze roxa, crostatas e torradinhas. Ah, e acompanhado por uma Weiss, a minha preferida. Ornou!

O Steak Tartare é uma experiência que todo mundo deveria fazer. Eu, particularmente, sou louca por ele, então resolvi compartilhar com vocês a minha receita. Segundo as boas línguas que comeram, ficou bem bom. Eu tive que concordar.

O que vai:

500 gramas de filé mignon (ou outra carne de boi bem limpa, sem nervos e sem gordura)
1 cebola roxa grande bem picadinha
2 colheres (sopa) de salsinha picadinha
1 colher (sopa) de cebolete picadinha
2 colheres rasas (sopa) de alcaparra picada
1 colher (sopa) de pepino em conserva bem picado
2 colheres (sopa) de azeite extravirgem
1 colher (sopa) de mostarda Dijon
1 colher (sobremesa) de Katchup
2 colheres (chá) de molho inglês
1 colher (sobremesa) de páprica doce
2 gemas de ovo
Sal e mix de pimenta moída na hora.


Como fazer:

1- "Mise en place"! Sempre. Comece separando os ingredientes, tudo o que for usar na receita. Isso facilita e agiliza muito.


2- Pique a carne em cubinhos beeemmmm miúdos.  Essa é a parte mais demorada da receita e pra quem não tem paciência, a hora de desistir. E por isso, tem gente que faz a receita com carne moída. Mas eu te garanto, não é a mesma coisa! Muda completamente a consistência do prato e o resultado final. Se fosse para ser moída, a receita não diria picada e se fosse mesmo para ser moída, a gente poderia fazer um quibe cru e não um steak tartare. Enfim, cozinhar é curtição, então relaxe, coloque um reagguezão no talo, abra uma cerveja boa, como eu fiz e passe uma hora picando carne em cubinhos de aproximadamente 5 mm.

3- Pique todos os outros ingredientes da receita em cubinhos, tão pequenos quanto a carne.

4- Agora é só pegar um bowl ou uma bacia, ou uma travessa, ou qualquer coisa redonda que couber todos os ingredientes, deixar em banho maria numa vasilha com água e gelo, colocar a carne e todos os outros ingredientes picados junto e misturar bem. Bata as gemas e os demais temperos num lugar separado e junte à carne. Misture bem, de novo. Deixe o sal e a pimenta pro final. Já que os temperos são fortes e o sal vai apenas corrigir o que falta. A pimenta é sempre à gosto do freguês, como lhe apetecer! Por aqui, ela reina.


4- Depois de muito bem misturado, você prova numa torrada e corrige o tempero se necessário.

5- Use um aro de cozinha do tamanho que preferir (como os da foto) para dar forma ao steak tartare e monte um prato bem lindão, com os acompanhamentos que for usar. Afinal, não é bullshit dizer que a gente começa a comer com os olhos. É a mais absoluta verdade. Ver um prato bonito, dá prazer, dá vontade, dá mais fome! 

Agora é só se surpreender com o sabor dessa mistura, que para o meu paladar é inexplicável! Você vai querer fazer de novo, e de novo, e de novo...